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BookletOs povos indígenas e tribais e a governança florestal. Uma oportunidade para a ação climática na América Latina e no Caribe
Resumo executivo
2023Este relatório é uma evidência convincente da importância e da urgência de proteger as florestas e as comunidades nos territórios dos povos indígenas e tribais. Ele mostra que as ameaças a essas florestas e seus habitantes estão crescendo de forma desproporcional e insustentável, apesar de os povos indígenas e tribais terem sido bons administradores da natureza. Para lidar com essa situação, propõe um conjunto de investimentos e políticas que os financiadores do clima e os tomadores de decisões governamentais, em coordenação com os povos indígenas e tribais, devem adotar para contribuir para a geração de verdadeiros processos de desenvolvimento sustentável com identidade deste setor da sociedade. Para o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC), o direito ao território é um componente dos princípios organizadores da vida dos povos indígenas, que lhes permite reproduzir, praticar, preservar e revitalizar seus próprios sistemas políticos, econômicos, sociais, jurídicos e culturais, em uma relação harmoniosa com a natureza. -
Book (stand-alone)Os povos indígenas e afrodescendentes e as mudanças climáticas na América Latina – Dez experiências de colaboração intercultural escalável 2023Os povos indígenas e os afrodescendentes são dois dos grupos rurais com maior potencial para contribuir com a mitigação das mudanças climáticas na América Latina. Ambos os grupos estão altamente expostos a desastres naturais e impactos climáticos na agricultura e nos alimentos, mas seu conhecimento ancestral e práticas territoriais coletivas os tornam aliados importantes na mitigação das mudanças climáticas. Juntos, os povos indígenas e os afrodescendentes que vivem em territórios rurais na América Latina podem representar quase metade (46%) da população rural. Por outro lado, estes coletivos ocupam uma vasta extensão dos territórios onde se concentra a maior riqueza natural do continente e suas práticas de manejo tradicional os posicionam como os melhores guardiões da biodiversidade. Para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a inclusão social e a redução das desigualdades que afetam desproporcionalmente os povos indígenas e afrodescendentes na América Latina e no Caribe é fundamental para o seu mandato, especialmente no que diz respeito à luta pela erradicação da fome e a promoção do desenvolvimento rural, de acordo com o mandato da ONU de "não deixar ninguém para trás" como promessa central e transformadora da Agenda 2030 e dos ODS. Em consonância com seu mandato de alcançar um mundo livre da fome e da desnutrição, e com base no maior respeito pelos direitos humanos universais, a FAO tem uma política para os Povos Indígenas e Tribais (FAO, 2011) para orientar suas atividades globais para e com os povos indígenas. Este documento tem como objetivo destacar algumas das ações que a FAO, em estreita colaboração com os povos indígenas e afrodescendentes, vem desenvolvendo nos últimos cinco anos e que têm grande potencial de ampliação e replicabilidade para a recuperação transformadora e a mitigação das mudanças climáticas na região.
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Book (stand-alone)Los pueblos indígenas y tribales y la gobernanza de los bosques. Una oportunidad para la acción climática en Latina América y el Caribe 2021
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Basado en una revisión de más de 250 estudios, este informe demuestra la importancia y urgencia de la acción climática para proteger los bosques de los territorios indígenas y tribales de América Latina y los pueblos indígenas y tribales que los cuidan. Estos territorios contienen alrededor de un tercio de los bosques del continente. Eso es el 14% del carbono almacenado en los bosques tropicales de todo el mundo; Estos territorios también albergan una enorme diversidad de fauna y flora silvestres y juegan un papel clave en la estabilización del clima local y regional.Con base en un análisis de los enfoques que han demostrado ser efectivos en las últimas décadas, se propone un conjunto de inversiones y políticas para que las adopten los financiadores climáticos y los tomadores de decisiones gubernamentales en colaboración con los pueblos indígenas y tribales. Estas medidas se agrupan en cinco categorías principales: i) fortalecimiento de los derechos colectivos sobre la tierra; ii) compensar a las comunidades indígenas y tribales por los servicios ambientales que brindan; iii) facilitar el manejo forestal comunitario; iv) revitalizar las culturas y los conocimientos tradicionales; yv) fortalecer la gobernanza territorial y las organizaciones indígenas y tribales. Un análisis preliminar sugiere que estas inversiones podrían reducir las emisiones de carbono esperadas de manera significativa a un bajo costo, además de ofrecer muchos otros beneficios ambientales y sociales.
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