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Sistemas alimentares seguros e sustentáveis em época de mudanças climáticas aceleradas











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    Book (stand-alone)
    RELATÓRIO ESPECIAL - ANGOLA - Agosto de 2004 2004
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    Após quase três décadas de conflito armado, seguidas de dois anos de paz e estabilidade, a segurança em Angola melhorou visivelmente e a circulação no interior do país tornou-se menos difícil. A população ainda tem que se confrontar diariamente com minas, e a remoção destas é uma das prioridades máximas de Angola. Além disso, o estado extremamente mau das estradas dificulta seriamente as actividades comerciais, o acesso aumentado aos alimentos ou a expansão de actividades geradoras de receitas, particularmente no interior do país. O sector petrolífero, de capital intensivo, domina a economia angolana, gerando mais de 60 por cento PIB do país e respondendo por quase todas as exportações. Angola é o segundo maior exportador de petróleo da África a sul do Sahara. Por contraste, o sector agrícola emprega cerca de dois terços da população trabalhadora mas contribui apenas com 6 por cento para o PIB de Angola (18 por cento em 1990); recebe menos de 1 por cento das despesas públicas. Menos de 5 por cento de toda a terra arável é cultivada. O aumento da produção petrolífera poderá previsivelmente ajudar a impulsionar o crescimento real do PIB para 11,3 por cento em 2004 ou 13, 7 por cento em 2005; este aumento, porém, teria provavelmente um efeito apenas limitado ou mesmo negativo sobre o sector não petrolífero. A predominância do petróleo na economia causa uma valorização tal da moeda local que pode eventualmente reduzir a competitividade da produção interna em relação às importações. A produção de cereais em 2003/04 (incluindo arroz descascado) estima-se em 713 000 toneladas, mais de 9 % mais alta que a do ano anterior e 27 por cento mais alta que a média do quinquénio anterior, devido principalmente a um aumento das áreas cultivadas. As necessidades de importação de cereais para 2004/05 calculam-se em 820 000 toneladas, das quais 642 000 toneladas se prevêem como importações comerciais e 178 000 toneladas como ajuda alimentar de emergência. Grandes números de deslocados, ex-soldados da UNITA e refugiados provenientes dos países vizinhos continuam a regressar às suas áreas originais de residência. Este fluxo contínuo de pessoas tornou a quantificação de grupos vulneráveis – e da população em geral – mais complexa. O número médio de pessoas necessitadas de ajuda alimentar por mês será de cerca de 1,12 milhões, comparados com 1,4 milhões no ano passado. Muitas pessoa vulneráveis e em posição de insegurança alimentar estão de novo a cultivar os seus campos e a produzir alimentos embora muitos tenham perdido os seus bens em consequência da guerra. Este ano é um ponto decisivo, em particular nas províncias onde a mandioca é a cultura básica, já que agora estáse a atingir uma produção em pleno. Embora as cifras venham provavelmente a diminuir mais tarde, muitas famílias continuam a necessitar assistência alimentar até as culturas principais de 2005 sejam colhidas.
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    Book (series)
    Melhorar a governança das terras pastoris
    Implementação das Diretrizes Voluntárias sobre a Governança Responsável da Posse da Terra, das Pescas e das Florestas no Contexto da Segurança Alimentar Nacional
    2017
    As Diretrizes Voluntárias sobre a Governança Responsável da Posse da Terra, das Pescas e das Florestas no Contexto da Segurança Alimentar Nacional mencionam explicitamente os pastores como utilizadores das Diretrizes e como alvos de capacitação. Apesar da marginalização histórica e muitas vezes contínua dos pastores, este guia técnico foi desenvolvido em resposta às oportunidades emergentes para apoiar os pastores e para reforçar os seus direitos à terra e aos recursos. Os elementos essenciais d a pastorícia sustentável, tais como a garantia dos direitos consuetudinários, a mobilidade e a efetiva participação das comunidades nos processos de tomada de decisões, estão relacionados com o papel que os pastores desempenham na gestão sustentável dos recursos naturais. Em alguns países, a legislação e os quadros jurídicos em matéria de governança sustentável da terra pastoril já estão em vigor, mas num ambiente em constante mudança e com questões emergentes, como o crescimento populacional, a degradação dos solos, as alterações climáticas, o aumento da insegurança, a privatização da terra e a diminuição dos recursos, a necessidade de fortalecer a governança responsável da posse da terra pastoril nunca foi tão urgente. É altamente recomendável utilizar este guia como um quadro para o desenvolvimento de aconselhamento específico a nível local para os pastores, ajudando-os a proteger as suas terras de acordo com os contextos legais, políticos e sociais em que vivem. Deve ser encorajada a continuação do discurso global sobre governança da posse das terras pastoris, a fim de criar laços de solidariedade entre entre os 500 milhões de pastores do mundo. Quality Control
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    Brochure, flyer, fact-sheet
    Capacitar os consumidores para efetuar escolhas alimentares saudáveis, apoiando os sistemas alimentares sustentáveis 2019
    A alimentação é pessoal - reflete nosso contexto cultural, estilo de vida, valores e poder de compra. A alimentação além de ser essencial para a sobrevivência, é também um dos principais determinantes da boa saúde e do bem-estar. Hoje, neste mundo globalizado a urbanizar-se rapidamente, o que comemos está mudando. A transformação e complexidades cada vez maiores dos sistemas alimentares tendem a criar incertezas e preocupações em nós consumidores. É crucial que tanto os representantes da sociedade civil, bem como os governos, reflitam sobre como interagir com os consumidores para “desmistificar” o sistema alimentar global, para que entendam as visões e preocupações dos consumidores e forneçam informações confiáveis para orientar as escolhas alimentares saudáveis e seguras, bem como criar as condições para um diálogo construtivo e de confiança. Alimentos nocivos e hábitos alimentares não saudáveis, são considerados os principais fatores no ónus global causado por doenças. Nosso comportamento como consumidores pode atenuar ou exacerbar os riscos de dietas insálubres. Consumidores informados estão dispostos a consumir alimentos mais nutritivos, desde que estejam acessíveis e disponíveis, mas houve menos sucesso em convencer os consumidores a evitarem alimentos não saudáveis. Governos, grupos da sociedade civil e membros progressistas da indústria alimentar têm todos interesse em influenciar as escolhas dos consumidores para otimizar a saúde. Os consumidores têm o poder de alavancar essa mudança. Para um número cada vez maior de pessoas as escolhas alimentares são importantes não apenas pela própia saúde, mas também pela saúde das gerações futuras e do planeta, incluindo também o impacto nas mudanças climáticas. Ao transformar esse interesse coletivo em ação, mais consumidores terão o poder e a capacidade de escolher alimentos bons para a saúde e o bem-estar e positivos para o planeta em que vivemos. A revolução das ferramentas de informação dos últimos anos, fizeram com que a Internet e as mídias sociais se tornassem importantes fontes de informação, mas também de desinformação. As ferramentas tradicionais usadas para informar consumidores sobre alimentos e riscos - como os rótulos, folhetos, rádio, programas de TV, seminários - podem ser complementadas com as novas ferramentas de comunicação, que também permitem o diálogo e o engajamento do consumidor, aumentam a transparência e a responsabilidade, além de facilitar o aprendizado e a mudança de comportamento. Como consumidores, ter confiança nas autoridades reguladoras e na gestão dos sistemas alimentares é hoje mais importante do que nunca, levando-se em conta as inovações no horizonte e os desafios de sustentabilidade que se avizinham.

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